sábado, 26 de maio de 2012

Meu Terceiro Ano




Meu terceiro ano,
O tempo não voltará,
Mas em nossos pensamentos,
Faremos o tempo voltar.

Momentos que aqui vivi,
Jamais serão esquecidos,
Estarão em minhas lembranças,
Os meus amigos queridos.

Ah! Meus professores,
Tantas figuras marcantes,
O Renato e o Pedro Henrique,
Eternos comediantes.

E a professora Zélia,
Tão certinha e tão sincera,
Sei que muito do que sou,
Certamente devo a ela.

Aqui deixei amigos,
E levei sabedoria,
Projetei o meu futuro,
E conheci a alegria.

Seguirei minha vida,
Com certeza escrevendo,
Lembranças de um passado,
Que hoje em mim esta vivendo.

Não sei aonde vou,
Sou levado pelo vento,
As pessoas que eu amo,
Levarei em pensamento.

Rever os meus amigos,
Talvez não tenha jeito,
Por isso “levo eles”,
Aqui dentro do meu peito.

Sei que muitos nomes,
Aqui não estão escritos,
Mas estão em meu coração,
Onde jamais serão esquecidos.

Um dia ao abrir um álbum,
E ver nossas fotografias,
As lagrimas fluirão,
Ao lembrar dos velhos dias.

As lagrimas que hoje choro,
São lagrimas da saudade.
Que escorrerão pelos meus olhos,
Por toda a eternidade.

Agora os meus dias,
São só recordações,
Do meu terceiro ano,
De amigos e emoções.

Rafael Valeriano
Jataí-GO 2009
Dedico esse poema a todos os colegas, amigos, professores e a equipe gestora do colégio Estadual Marcondes de Godoy, de onde com toda a certeza eu sempre terei ótimas lembranças. Saudade dos pedágios da vida, da união nas gincanas, das brincadeiras onde não importava qual equipe venceria, a diversão era garantida a todos... Não posso deixar de citar nomes como; Zélia Carvalho, Débora Lima, Milton Jr, Pedro Henrique, Renato Aguiar, Lúcia Helena, Adelaide, Keila Oliveira, Keyla Alves...  Mário Pedrosa, Bruno Silva, Thainara Leal, Priscila Barreto, Franciele Longo... Peço perdão as pessoas que não citei, mas através dos nomes acima, quero estender meus cumprimentos a todos que fizeram parte da história deste colégio.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Pai



Quando meu filho chegar,
Vou apertar contra meu peito,
Seremos pai e filho,
O amor mais que perfeito

Vou aos domingos,
No parque jogar bola,
E esperar todos os dias,
Na saída da escola.

Vou secar suas lágrimas,
E tratar como um troféu,
Nos dias após a chuva,
Brincar com barco de papel.

Ao meu querido filho,
Todo amor vou dedicar,
Em seus sonhos e decisões,
Eu sempre vou apoiar.

Serei como seu avô,
O homem que admiro,
Honesto e trabalhador,
Dono de seu destino.

Minha filha esperada,
Também sei que vai chegar,
Uma estrela a mais do meu lado,
Um brilho em meu olhar.

Nos momentos mais importantes,
Quero ser um pai presente,
Ver os primeiros passos,
O nascer do primeiro dente.

Peço a Deus no céu,
Que proteja os seus passos,
Não os leve para longe,
Não os tira dos meus braços.

Minha mãe tão diferente,
Olha só quem diria!
Agora é vovó coruja,
Da pra ver sua alegria.

Minha esposa e eu,
Honraremos a nossa trilha,
Amaremos com todo amor,
Nossa querida família.

Nos finais de semana,
Meu pai com sorriso aberto,
Contando suas histórias,
No jardim para seu neto.

Me orgulho dos meus sonhos,
Da minha cabeça não sai,
Dos meus sonhos o mais belo,
É o sonho de ser pai.


Rafael Valeriano


quarta-feira, 9 de maio de 2012

Solidão sem fim



Eu não consigo dormir
As lágrimas me atormentam,
O amor e a solidão,
Da saudade se alimentam.

Se no silêncio da noite, 
Uma lágrima cair do olhar,
Saiba que na distância,
Estarei a te lembrar.

Se a saudade bater,
E a brisa te arrepiar,
Serão meus pensamentos,
Indo a te beijar.

Se encontrar um outro alguém,
Que te faça me esquecer,
Serei apenas mais um,
Na vida a padecer.

Depois que você partiu,
Foi que eu fiquei assim,
Chorando na madrugada,
Nessa solidão sem fim.

Se na madrugada vazia,
Em teu sonho me encontrar,
Volte e não temas,
Que estarei a te esperar.

Rafael Valeriano